Uma trabalhadora doméstica, de 59 anos, que trabalhava em condições análoga à escravidão, foi resgatada por fiscais da Auditoria Fiscal do Trabalho no dia 30 de novembro.
A vítima foi encontrada em uma casa no centro da cidade de São Gonçalo dos Campos, a poucos quilômetros de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.
As informações foram confirmadas, nesta quarta-feira (7), pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
A vítima trabalhava há quase 35 anos em uma casa onde cuidava de serviços domésticos para manutenção do imóvel e conforto da família empregadora, sem nunca ter recebido salário nem ter tido acesso aos direitos trabalhistas.
O órgão afirma que a família administrava as contas bancárias da trabalhadora e repassava valores em torno de R$ 50 a R$ 100, por mês.
O dinheiro era utilizado em despesas com higiene pessoal, vestuário e guloseimas.
Em nota, o Ministério do Trabalho e Previdência informou que as condições de trabalho análogas à escravidão foram confirmadas após uma inspeção no local de trabalho e moradia da vítima.
Foram também coletados depoimentos de integrantes da família e pessoas que conheciam a relação, além da própria empregada.
Houve relatos de maus tratos, violências psicológicas e violações de direitos. Com informações do G1.
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