Corregedoria investiga conduta de PM que matou ladrões com filho no colo

Sargento que atua na Zona Leste da capital reagiu a roubo em farmácia no interior. Ele levava no colo filho pequeno e atingiu dois suspeitos armados.

Criminosos tentaram assaltar farmácia no Jardim Paulista em Campo Limpo Paulista (Foto: Fernanda Elnour/TV TEM)

Corregedoria da Polícia Militar está investigando a conduta de um sargento da PM que, em folga, reagiu a um assalto a uma farmácia em Campo Limpo Paulista (SP), na noite de sábado (18). O policial estava com o filho pequeno no colo e acabou matando dois ladrões armados.

Segundo a PM, o sargento atua envolvido no caso atua no 49º Batalhão da corporação, localizado no bairro de Pirituba, na Zona Leste da capital. O policial estava na farmácia com a mulher e com o filho pequeno no colo quando os criminosos – um deles armado – entraram e anunciaram o assalto.

Em depoimento, o gerente da loja, que tem 43 anos, disse que logo que entrou na farmácia Bifarma, na Praça Castelo Branco, o suspeito apontou a arma em direção ao policial militar com a criança no colo. A informação consta no boletim de ocorrência, informa a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Na hora, por volta das 23h20, o PM se identificou, sacou sua pistola e deu ordem de prisão para os criminosos.

As imagens mostram o homem atirando contra o policial que, mesmo com o filho no colo, revidou os disparos, matando o ladrão armado e também o comparsa. Este outro comparsa que já havia rendido o gerente da farmácia, segundo o boletim de ocorrência.

Uma ambulância chegou a socorrer os criminosos, mas eles não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Já o policial e a criança não ficaram feridos.

Morreram os assaltantes Jefferson Alves, de 24 anos, e Italo Henrique Treato, de 22 anos

Um revólver calibre 321 que estava com um dos assaltantes foi apreendido.

Em nota, a SSP informou que “a Polícia Civil informa que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Campo Limpo Paulista. A perícia foi acionada e o policial militar prestou depoimento no dia da ocorrência. A Corregedoria da Polícia Militar também acompanha o caso, como de praxe envolvendo morte decorrente de oposição à intervenção policial”.

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