
⚖️ A ministra Cármen Lúcia corrigiu o advogado do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) nesta terça-feira (2), durante julgamento da trama golpista na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O ponto de divergência foi a defesa do voto impresso.
🗳️ O advogado Paulo Cintra tratou “voto auditável” e “voto impresso” como termos equivalentes. A ministra contestou: “Uma coisa é a eleição com processo auditável, outra coisa é o voto impresso. O processo eleitoral brasileiro já é auditável e garante sigilo e lisura do voto”.
📂 Nas investigações, surgiram falas de investigados defendendo o voto impresso, antiga bandeira do ex-presidente Jair Bolsonaro, que usou críticas às urnas sem apresentar provas.
📝 Na defesa, Cintra alegou omissões da Procuradoria-Geral da República (PGR) e pediu que a suspensão da ação penal beneficiasse também a acusação de organização criminosa. Ele criticou o relatório final da Polícia Federal sobre a “Abin paralela”, afirmando que extrapola os limites do processo.
💻 O advogado ainda negou que Ramagem tenha elaborado mensagens contra o sistema eleitoral. Segundo ele, os arquivos digitais encontrados eram apenas anotações pessoais do deputado.

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