A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira (29),durante sabatina da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, que sua fé não permite a ela “jogar praga” no adversário Jair Bolsonaro (PSL).
Marina fez a afirmação, em tom de brincadeira, ao comparar o atual processo eleitoral com a eleição de 2014, na qual terminou em terceiro lugar.
Nas últimas pesquisas dos institutos Ibope e Datafolha, Marina aparece em segundo lugar, atrás de Bolsonaro, no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso.
A candidata deu a declaração ao ser questionada sobre qual análise fazia da mudança de opinião do eleitorado de 2014, quando aparecia bem posicionada nas pesquisas de intenção de voto. Naquele ano, a um mês da eleição, ela aparecia em situação de empate técnico com DilmaRousseff. Mas acabou perdendo a vaga no segundo turno para Aécio Neves (PSDB).
“Eu vou começar com uma brincadeira. Eu só não vou desejar que aconteça com ele o que aconteceu comigo porque a minha fé não me permite jogar praga”, respondeu.
A candidata lembrou que, em 2014, virou cabeça de chapa após a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo e que “era impossível fazer uma campanha sorrindo”.
Marina disse se considerar a alternativa para unificar o país. “Não sou uma coqueluche, mas com certeza eu sou uma das alternativas, talvez a mais forte para unir o Brasil”, afirmou.
A candidata disse ainda que não perdeu a eleição presidencial de 2014 porque, segundo ela, o pleito foi fraudado pela “corrupção” e pelo caixa 2 (doação ilegal de campanha não contabilizada).
“Eu não perdi a eleição. A eleição foi fraudada, porque a corrupção fraudou a eleição. Os dois que foram para o segundo turno foram uma fraude eleitoral, porque o dinheiro do caixa 2 só a Lava-Jato revelou depois”, afirmou. Com informações do G1.
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