A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima classificou como “absolutamente desnecessária” a prisão preventiva dele, ocorrida nesta segunda-feira (3) por ordem do juiz federal Vallisney Oliveira. “Diante da ausência de relevantes informações para sua decisão, inexplicavelmente não relatadas na representação policial, a autoridade judiciária infelizmente laborou em erro. Dessa forma, acabou por não considerar que, desde o momento em que o senhor Geddel Vieira Lima se viu injustamente enredado no bojo da “Operação Cui Bono”, colocou-se à disposição das autoridades constituídas, para apresentar os documentos que lhe fossem solicitados, assim como comparecer a todos os chamados que eventualmente lhe fossem formulados, inclusive abrindo mão dos seus sigilos bancário e fiscal, assim como do seu passaporte”, afirmou em nota o advogado Gamil Föppel. O advogado também acusou a Polícia Federal de se preocupar muito mais com as “repercussões da investigação para grande imprensa, do que efetivamente a apuração de todos os fatos”. A defesa ainda sustentou que, em depoimentos prestados para firmar acordo de delação premiada, o empresário Joesley Batista disse que “jamais pagou propina a Geddel”. A decisão do juiz Vallisney Oliveira, entretanto, diz o contrário. A peça aponta que o próprio Batista e também o doleiro Lúcio Funaro afirmaram em depoimentos que o ex-ministro recebeu R$ 20 milhões em propina por intermediar empréstimos da Caixa Econômica Federal para a J&F
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