Bahia perdeu 1.146 postos de trabalho com carteira assinada em novembro de 2017. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
De acordo com o Caged, o resultado negativo decorre da diferença entre 43.439 admissões e 44.585 desligamentos. Os dados foram divulgados pela SEI na quarta-feira (27).
O saldo de novembro de 2017 totalizou mais demissões que o de outubro, que foi de – 36 postos de trabalho, sem as declarações fora do prazo.
Setorialmente, em novembro, cinco segmentos contabilizaram saldos negativos: Agropecuária (-1.734 postos), Indústria de Transformação (-1.157 postos), Administração Pública (-1.071 postos), Construção Civil (-867 postos), e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-185 postos). Em contrapartida, Comércio (+2.989 postos), Serviços (+878 postos) e Extrativa Mineral (+1 posto) admitiram trabalhadores celetistas.
Em relação aos saldos de empregos distribuídos no estado, em novembro de 2017, constata-se que o resultado do emprego foi positivo na Região Metropolitana de Salvador e negativo no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 1.604 postos de trabalho e no interior foram fechadas 2.750 posições celetistas.
Em relação à geração líquida de postos de trabalho, a Bahia (-1.146 postos) ocupou a nona posição dentre os estados nordestinos e a vigésima segunda no Brasil em novembro de 2017. Na Região Nordeste, além da Bahia (-1.146 postos), mais três estados apresentaram desempenho negativo: Piauí (-544 postos), Maranhão (-303 postos) e Rio Grande do Norte (-137 postos).
Em contrapartida, Ceará (+2.861 postos), Alagoas (+1.468 postos), Paraíba (+1.256 postos), Pernambuco (+259 postos) e Sergipe (+44 postos) registraram saldos positivos.
Nos últimos onze meses, a Bahia gerou 12.887 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que a Bahia ocupasse a oitava posição no país e a primeira no Nordeste quanto à geração de empregos em 2017. Com informações do G1.
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