Campanha arrecada US$ 60 mil para mulher que foi demitida após gesto obsceno para Trump

Juli Briskman perdeu emprego depois de ser fotografada mostrando dedo médio à comitiva do presidente. Campanha online tem como meta juntar US$ 100 mil em doações.

Foto de 28 de outubro mostra Juli Briskman mostrando dedo médio à comitiva do presidente Donald Trump em Sterling, Virginia (Foto: Brendan Smialowski / AFP)

Uma campanha online arrecadou mais de US$ 60 mil em uma semana para Juli Briskman, a mulher que foi demitida após mostrar o dedo médio para a comitiva do presidente Trump em 28 de outubro.

Criada em 6 de novembro e com o objetivo de arrecadar US$ 100 mil, a página no site GoFundMe tinha recebido US$ 60.375 em doações de 2.530 pessoas até a tarde desta segunda-feira (13).

A mensagem no site diz que a mulher é “uma inspiração para todos nós” e que todo o dinheiro será entregue a ela, que ficou desempregada após “exercer seu direito à primeira emenda”.

Emprego

Briskman, de 50 anos, perdeu seu emprego na empresa Akima LLC, que trabalha para o governo e militares americanos, após postar a foto do gesto em seu perfil no Facebook. Três dias depois, disseram que ela, que trabalha com marketing, tinha que ir embora.

“Eles disseram: ‘nos desvinculamos de você'”, contou Briskman ao site HuffPost. “Basicamente você não pode ter coisas ‘indecentes’ ou ‘obscenas’ nas suas redes sociais. Então eles estavam chamando aquela porcaria de ‘obscena'”.

O gesto foi registrado pelo fotógrafo da AFP na Casa Branca Brendan Smialowski, quando o presidente estava a caminho do Trump National Golf Club, às margens do Rio Potomac, a cerca de 40 quilômetros a noroeste da Casa Branca. Briskman mora nos arredores e havia saído para andar de bicicleta naquele dia. Com infamações do G1.

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