🗣️ O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), afirmou que eventos organizados ou custeados pela prefeitura não poderão utilizar linguagem neutra. A declaração foi feita após um episódio na 15ª Conferência Municipal de Saúde, quando ele interrompeu a fala da professora Maria Inês Barbosa ao ouvir o termo “todes”.
🎤 A professora deixou o evento alegando ter sido alvo de uma postura autoritária por parte do prefeito. Participantes presentes contestaram a atitude e cobraram explicações. Abílio rebateu dizendo:
“Todes não existe. Todas as pessoas existem, todes não. Qual o dicionário que tem essa palavra?”
📚 Segundo o prefeito, conferências e outros eventos institucionais devem seguir a norma culta da língua portuguesa, sem uso de pronomes neutros.
“Usar um instrumento legal da prefeitura para transformar isso em ato de militância, não vamos aceitar”, completou.
🏛️ A postura do gestor repercutiu imediatamente na Câmara Municipal. O vereador e policial federal Rafael Ranalli (PL) apresentou um projeto de lei que pretende proibir a linguagem neutra em documentos oficiais e nas instituições de ensino da rede municipal.
📢 O caso dividiu opiniões nas redes sociais e reacendeu o debate sobre inclusão linguística, liberdade de expressão e normas oficiais da língua portuguesa. Entidades e militantes ligados a movimentos sociais classificaram a medida como censura, enquanto apoiadores defendem que ela preserva as regras gramaticais vigentes.
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