O vereador de Madre de Deus, Marden Lessa (PSB), chamou o Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Vitor Mancini, de “caloteiro” e o Secretário Municipal de Infraestrutura, Flávio Augusto, de “malandro”.
Ele apontou suposto “esquema” nas secretarias de cultura e infraestrutura.
Segundo o parlamentar, Vitor e o prefeito Dailton Filho (PSB), ‘são os mais bonzinhos do mundo’ e questiona quando o Secretário de Cultura e Turismo vai pagar o valor da apresntação de uma das bandas.
“Seu secretário caloteiro, porque disse ao dono da banda que o prefeito mais ele iriam pagar a banda [sic]. Porque tinha funcionários na banda que era funcionário público e não podia pagar. Pasmem, senhoras e senhores, Kannário virou vereador da base de ACM Neto e tocou todos os anos, com ACM Neto. Eu não entendo essa lógica”, diz. E completa: “Aí foi dizer ao menino que Dailton Filho mais ele vai pagar do bolso [sic], R$ 6,2 mil”.
Em tom de ironia, Marden afirmou no plenário na terça-feira (11) que a iniciativa de pagar do próprio bolso “é muito amor meu Deus, por Madre de Deus”.
Em seguida, o edil reforça que denunciou o esquema de Vitor Mancini na Câmara Municipal.
Ele destaca que não é vereador da base governista para o prefeito querer puxar a orelha dele.
Logo depois, aumenta a voz e denuncia que secretário Vitor teria feito um “esquema” com uma empresa de Candeias.
“Foram mais de R$ 2,5 milhões senhores e senhores gastos só com bandas. E essa Câmara acovardada, calada! Desviaram combustível, com um caminhão que não funciona. Eu fui secretário de cultura, o caminhão da caravana cultural não funciona senhoras e senhores. Tem lá mais de R$ 12 mil de faturamento de combustível com a placa desse carro”, disse.
Em outro momento do discurso, Marden diz que tem que pedir desculpas ao ex-Secretário de Infraestrutura, Antônio Pereira (Tony), ao descrever Flávio Augusto, que assumiu a pasta como “malandro”.
“Todo governo traz um malandrão carioca pra aqui. E aí o carioca empurrou o Caaba e a Inpanv”, denuncia.
Ele acrescenta que o contrato de reforma das escolas vai chegar com aditivos a R$ 17 milhões.
Ainda conforme Marden, é tudo do esquema do secretário Flávio Augusto, junto com um ex-secretário, que não foi nomeado pelo edil.
O vereador argumenta que Tony recebeu tantas críticas da Câmara e questiona qual a ação que o secretário Flávio fez importante na cidade.
“Eu mesmo respondo: Nenhuma! Nós estamos investigando que corre pela boca solta que ele foi fiscal, e que, trabalhou tanto na Inpanv, quanto na Caaba, nós vamos investigar tenha certeza disso”, completa.
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