João rebate Marden, desqualifica denúncia e sugere que foi motivada por interesse na presidência da liga: ‘Lançou um candidato, perdeu’

As declarações foram feitas durante entrevista na quarta-feira (3).

João rebate Marden, desqualifica denúncia e sugere que foi motivada por interesse na presidência da liga: ‘Lançou um candidato, perdeu’

O funcionário da prefeitura de Madre de Deus, João Carlos, rebateu o vereador Marden Lessa (PSB) e desqualificou a denúncia de crime na liga desportista da cidade durante entrevista à rádio Madre FM na quarta-feira (3).

Marden havia antecipado que o convênio entre a liga e a prefeitura será firmado com o filho do funcionário.

Sem citar o nome do edil, o assessor técnico que trabalha na secretaria de esportes, descreveu as acusações como difamação e mentira que teria sido motivada pelo interesse do parlamentar de emplacar um candidato a presidência.

“A liga como até hoje está legalizada, em 2016, no mesmo ano, já disputou Intermunicipal. Então não foi fácil pra as pessoas chegar difamar, mentir sem embasamento nenhum e falar coisas confusas”, disse antes de citar que não houve mudança no período da presidência.

João afirma que procura ser técnico e capaz nas atribuições.  Em seguida, o funcionário da prefeitura alfineta o parlamentar afirmando que “as vezes quando as pessoas são capazes incomoda aos outros”. Ele acrescenta que todas as prestações de contas foram aprovadas e aponta que não sabe onde acharam irregularidade.

“Sinceramente meu sentimento é de interesse, as vezes não conseguiu o que tentou… Lançou um candidato, perdeu. Na verdade, o candidato que o mesmo lançou não estava legal e nós tivemos sim uma reeleição por aclamação, incomoda porque a competência incomoda muito”, disse o funcionário da prefeitura em resposta à pergunta de um dos apresentadores.

Ainda conforme João, o candidato apoiado por Marden mesmo sabendo que estava inelegível participou da eleição praticamente perdido porque não quis assinar o documento.

O assessor técnico da secretaria de esportes foi interpelado se não havia outra pessoa capacitada além do rapaz apontado como filho dele para assumir a função de vice-presidente na chapa.

Neste momento, o ex-presidente da liga desportiva, Marcus Nascimento, pede para responder e defende que em 2019, João não fazia parte da liga, era funcionário da prefeitura. Ele conta que na ocasião assumiu a presidência.

“Compondo minha chapa está Wanderson Santos, um garoto que sempre ajudou a gente desde 2016, sabe todos os tramites porque já ajudava a gente internamente”, enalteceu.

Logo depois, o ex-presidente afirma que se afastou porque não tem disponibilidade para estar à frente da liga.

Ele completa argumentando que João não tem nada a ver com a situação porque está afastado.

“João trabalha na secretaria de esportes, é uma coisa, Wanderson que é o enteado dele, vice-presidente da liga desde maio com meu afastamento passa assumir a vaga, presidente da liga é uma outra coisa”, diz Marcus.

Em seguida, ele pede desculpas e sugere que a forma que a pergunta foi feita dava a entender que foi algo mal-intencionado, justificando que não é isso.

O apresentador refuta afirmando que as informações sobre o caso foram veiculadas de acordo com as declarações feitas na Câmara.

O ex-secretário municipal de esportes, Jibson Coutinho, disse que é lamentável determinadas buscas de assuntos para ter notoriedade ao que chamou de ‘pequenas demais’.

Para ele, as declarações do parlamentar parecem uma questão pessoal com objetivo de jogar pedra na árvore que dá fruto.

Jibson disse ainda que é muito fácil para alguns acusar e atirar pedras o tempo todo.

“Aqui já estou fazendo uma espécie de desabafo pra tirar a voz tremula porque eu não sou homem pra ficar com a voz tremula”, disse.

Ele questiona que existem outros temas mais importantes para serem discutidos por vereadores para melhorar a condição da população.

Jibson destaca que foi encaminhado um Projeto de Lei (PL) para Câmara em regime de urgência.

Com o objetivo de fazer um convênio com a liga, disse ainda, que depois de 9 anos foi regularizada após PL ser aprovado por vereadores.

O ex-secretário ressalta que o parlamentar que denuncia como crime de 2019 votou a favor do projeto e dispara: “Que porra é essa”.

“Pera aí pô, vamos falar sério, trabalhar de forma honesta, séria”, disse.

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