Moradores de Maria Guarda, distrito de Madre de Deus, organizaram um protesto para ironizar o “aniversário” de um ano de interdição da ponte do Apicum, realizada pela prefeitura.
De acordo com a publicação da administração no ano passado, o engenheiro civil teria classificado a reforma feita anteriormente como “um crime” que “está disfarçado”.
O texto compartilhado pela prefeitura destacou na época que ‘a ferragem não foi trocada e está toda corroída’. Ainda conforme o post, “foi feito um paliativo de péssima qualidade que não sustenta”.
Segundo a prefeitura, a avaliação técnica motivou a interdição do local que tem provocado diversas críticas das pessoas que utilizavam o píer diariamente.
Veja o vídeo publicado pela prefeitura:
A ponte do Apicum completa um ano que foi interditada neste sábado (12) e moradores usaram as redes sociais para convidar a população do munícipio para participar do “aniversário”.
Após a decisão da prefeitura, a população passou a utilizar a ponte principal, que segundo moradores também precisa de atenção do poder público.
A moradora Silvane Vasconcelos afirmou que se sente “triste e indignada” com a situação. Ela reclamou que depois da interdição da ponte a população não obteve nenhuma resposta por parte da prefeitura.
“Estive com o secretário [municipal de Infraestrutura, Toni Pereira, ele], disse que iria numa reunião com a gente, moradores, não foi… E assim a ponte principal a gente tá vendo uma tragédia anunciada. E a gente fica sem entender o por quê de um ano e dois meses [de gestão] e nenhuma resposta”, disse Silvane ao Bahia Manchetes.
Ela acrescentou ainda que ninguém procura os moradores para explicar quais serão as ações da prefeitura.
Convite do protesto dos moradores de Maria Guarda.
“Recebemos os vereadores, mas infelizmente, o prefeito [Dailton Filho] não dá nenhuma resposta. O que diz é: ‘que tem que derrubar a ponte do Apicum e fazer uma nova, mas nem derrubar, não derrubaram… E a ponte principal tá lá, as tabuas fedendo, quando chove molha, quando tá o sol é a quentura na cabeça mesmo, porque não tem uma cobertura. Na verdade, não tem nada, tá lá tudo a ver navios, tudo a Deus dará”, lamentou a moradora.
Até o momento a prefeitura não divulgou nenhuma nota sobre os questionamentos feito por moradores e não determinou quais ações de requalificação ou reforma serão feitas nas pontes da ilha de Maria Guarda, mas o espaço está aberto para manifestações sobre o caso.
O Ministério Público considerou que a intervenção do Poder Judiciário é necessária para que seja ajustada às normas legais que regem as contratações públicas.
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