Os procuradores do Ministério Público Federal no Rio encaminharam nesta terça-feira (29) ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, um novo pedido de suspeição contra Gilmar Mendes. Esse pedido traz mais evidências de que o ministro do Supremo Tribunal Federal é próximo do empresário.
Ainda de acordo com a publicação, o MPF vasculhou, com autorização do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, e encontrou na caixa de e-mail de Jacob Barata Filho uma confirmação de pedido de entrega de flores para Gilmar Mendes e a mulher, Guiomar. Esse pedido foi feito em 23 de novembro de 2015.
Procurado, o ministro Gilmar Mendes respondeu: “As regras de impedimento e suspeição às quais os magistrados estão submetidos estão previstas no artigo 252 do CPP, cujos requisitos não estão preenchidos no caso”.
Na semana anterior, ao participar de um evento em Brasília, Gilmar questionou se ser padrinho de casamento de alguém impede um juiz de julgar um caso. “Vocês acham que ser padrinho de casamento impede alguém de julgar um caso? Vocês acham que isto é relação íntima, como a lei diz? Não precisa responder”, afirmou na ocasião.
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