O vereador Anselmo Duarte (DEM) defendeu o prefeito Jeferson Andrade (PP) após críticas proferidas pela oposição na terça-feira (10). O parlamentar rebateu os discursos contrários ao afirmar que todos sabem , que ele defende o poder Executivo, justificando que faz parte da base.
“Não me vergonha de participar, muito pelo contrario, eu tenho orgulho de estar fazendo parte deste governo”, diz, acrescentando que respeita todos os vereadores que fazem discursos favoráveis ou contrários.
Segundo ele, é um direito da oposição rebater o que estiver de errado para o governo concertar: “Todo mundo aqui é passível de erros”.
O vereador mencionou as denuncias de “calote” feitas por seis médicos ao Bahia Manchetes e questionou se a dívida era da prefeitura ou da empresa que administra o Hospital. Ele disse que repudia as declarações dos médicos direcionadas ao prefeito que descreve como “absurdo”.
Em seguida, sugere que o chefe do Excetivo pare de fazer o repasse com a empresa até que a situação seja resolvida.
“Segundo esses médicos, falam que passaram o calote. Eu acho quê… Prefeito segure o repasse dessa empresa e vamos tentar resolver já que está essa situação, ora colocada pelos vereadores de oposição. Tá aqui é uma solução, eu sei que a partir do momento que segurar o repasse dessa empresa, os funcionários começam a sofrer, mas é por uma causa justa”, diz. E completa: ” Eu por exemplo, trabalho e quero ter minha rescisão sim, trabalhei quero é meu direito, então eu espero que possa se ter outras soluções, espero que se resolva essa situação, mas fica a dica”, disse.
Apesar das declarações do parlamentar que solicitavam resolução do problema na IGST, entre os seis médicos que informaram ao Bahia Manchetes que sofreram calote, apenas três apontaram que o Instituto de Gestão Saúde e Tecnologia (IGST) que atualmente administra o Hospital, ainda não pagou por serviços prestados.
A maioria dos médicos que trabalhou na unidade de saúde e não recebeu salário, prestou serviço durante a gestão da Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Castro Alves (Apmi).
O médico Lucas Rodrigues, usou as redes sociais para agradecer ao parlamentar pelos questionamentos e apontou que a intenção dos profissionais é receber.
“No meu caso em particular, eu prestei serviços na época a empresa APMI e os mesmos não me pagaram as notas referentes aos meses de dezembro e janeiro de 2018”, escreveu.
Ele acresenta que “empresa alega que a prefeitura não fez o repasse e a prefeitura não se posicionou oficialmente em relação a dívida”.
Ele explica que não foi procurado pela secretaria de saúde, nem pelo prefeito Jeferson ou por ninguém da gestão:”Simplesmente não me pagaram pelos meus serviços.. o que eu quero é receber pelo que eu trabalhei”.
O profissional de saúde reforça que quer receber pelo que trabalhou e que não tem nenhuma intenção em receber um único centavo a mais.
“Faço um apelo e peço sua ajuda assim como os demais vereadores e a população para que minha mensagem chegue aos gestores para que os mesmos tomem as devidas providências”.
Dr. Lucas completa que assim como ele, “cerca de 30 médicos se encontram nessa situação, porém, apenas seis, por enquanto, tiveram a coragem de dar a cara a bater e cobrar o que nos é de direito”, diz. A declaração faz referência as reportagens publicadas pelo Bahia Manchetes que os médicos denunciam que sofreram calote no município.
Seja o primeiro a comentar