O vereador licenciado de Madre de Deus e Secretário de Cultura e Turismo, Marden Lessa, anunciou na manhã deste domingo (1º) que está deixando o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), presidido em Madre de Deus por Mirian Alves. O destino partidário do ex-comunista é incerto.
Marden foi filiado ao partido por quase 10 anos e sua saída da sigla foi anunciada em uma carta aberta à população onde diz que ‘enfrentou muitas dificuldades’ como coordenador regional da campanha de Alice Portugal, mas conseguiu coloca-la entre os três deputados mais votados do município.
Ele ressalta que a legenda sempre fará parte de sua história, mas o ciclo no PCdoB chegou ao fim. No texto, o político aponta ainda que deixa o partido com a “tristeza que marca todas as despedidas sinceras”.
Discorrendo em seguida sobre elogios aos membros do partido como a deputada Alice Portugal, a presidente municipal da sigla Mirian Alves, Eugênio Fagundes, conhecido como Manteiga e militantes.
Marden Lessa diz que vai continuar lutando pelas pessoas do município, independente do partido que esteja filiado.
Questionado pelo Bahia Manchetes se iria migrar para o PDT, Marden disse que o partido está com uma pessoa que ele tem bom trânsito, ‘mas que vai dialogar com todos’ os partidos.
“Devido à dificuldade de montar proporcional. Mas vou dialogar com os partidos e ir para um que nos identifiquemos”, disse.
Interpelado se a discussão poderia se estender a partidos de direita, ele foi enfático ao responder que não pretende marchar com partidos de direita: “Direita não dá”. Ainda conforme Marden, o dialogo de filiação está restrito a partidos de “esquerda ou centro-esquerda”.
Segundo ele, há cerca de dois meses recebeu um convite do Diretório Municipal do Partido Democratas (DEM) para ser pré-candidato na legenda, mas recusou, “por ser de direita”. Logo depois, ele pondera ao afirmar que passou 9 anos no extinto PFL, com a professora Carmen Gandarela (in memoriam).
Em nota, o Diretório Municipal do PCdoB, informa que só tomou conhecimento oficialmente da desfiliação dele na sexta-feira (27), acrescentando, que fizeram “todos os esforços passíveis de convencimento para que Marden mantivesse sua militância no partido”, mas não lograram êxito.
O texto destaca ainda que lamenta a saída de Marden, mas respeita. “Afinal, o vinculo a um partido político se mantém ou se desfaz com base em convicções e livre consciência”, diz um trecho do documento.
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