Russia empata com Espanha, leva para os pênaltis e vai às quartas de final

A Fúria era favorita mesmo diante dos donos da casa, mas passou longe de fazer jus ao que dela se esperava.

Rússia vence Espanha nos pênaltis (Foto: REUTERS/Carl Recine)

A Fúria era favorita mesmo diante dos donos da casa, mas passou longe de fazer jus ao que dela se esperava. Tocou a bola sem objetividade, agrediu pouco – excetuando algumas estocadas de Rodrigo e Aspas, já na reta final da prorrogação – e foi castigada nos pênaltis. Limitado, o time russo pode chegar até mais longe, pelo chaveamento.

O goleiro Akinfeev, que já fizera uma boa partida, com defesas importantes, brilhou nas penalidades com defesas em cobranças de Koke e Aspas e colocou a Rússia nas quartas de final. Ninguém desperdiçou, do lado russo. E De Gea, de quem tanto se esperava, se despede da Copa 2018 com falhas, vários gols sofridos e sem defender nenhum pênalti quando o time precisou. Agarra muito, mas teve dias para esquecer.

AKINFEEV: A VOLTA POR CIMA

Igor Akinfeev terminou a Copa do Mundo de 2014 desmoralizado. Levou frangaço contra a Coreia do Sul, falhou em gol da Argélia, e a Rússia foi eliminada na primeira fase. Por isso, este domingo, 1º de julho, ficará marcado para o goleiro. A Rússia só eliminou a Espanha porque contou com grande atuação de seu camisa 1. Fez grandes defesas ao longo da partida, sobretudo em chutes de Iniesta e Rodrigo. Nos pênaltis, foi melhor ainda: pegou cobrança de Koke e tirou com os pés o chute de Aspas (a defesa lembrou muito a de Victor, do Atlético-MG, contra o Tijuana, na Libertadores 2013). Desta vez, Akinfeev garantiu com méritos um grande feito de sua seleção. Redenção merecida.

 O ADEUS DE INIESTA

O Estádio Lujniki teve a honra de ver o talento de Iniesta pela última vez numa Copa do Mundo. O craque marcou o gol do único título mundial da história da Espanha, em 2010, na final contra a Holanda e, aos 34 anos, pretende se aposentar no Vissel Kobe, do Japão, após marcar época no Barcelona. No jogo contra a Rússia, entrou aos 22 minutos da segunda etapa do tempo normal e quase marcou em finalização defendida por Akinfeev. Nas penalidades, mandou para as redes com a habitual tranquilidade, mas o time não correspondeu.

ESPANHA: SEGUE O TABU…

A Fúria não consegue se livrar de uma incômoda escrita: em três ocasiões, havia sido eliminada pelo time da casa em Copas do Mundo (Itália, em 34, Brasil, em 50, e Coreia do Sul, em 2002). Agora, a queda precoce acontece para a Rússia, nas oitavas de final de 2018, em Moscou. O futebol que o time apresentou não foi efetivo o suficiente – como já não havia sido nos jogos anteriores – para quebrar esse tabu. Que o Catar não cruze o caminho espanhol em 2022.

E AGORA? COMO FICA?

Se a Espanha se despede, a Rússia vai adiante na Copa. Os donos da casa aguardam o resultado de Croácia x Dinamarca, para definir seu adversário das quartas de final. A data do futuro confronto será 7 de julho, sábado, às 15h (de Brasília), em Sochi. Com informações do Globo esporte.

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