Maia volta a criticar Bolsonaro e recebe apoio de partidos

A bancada do PSD na Câmara divulgou uma nota de apoio a Rodrigo Maia no Facebook, no sábado (23).

Maia corta viagens de deputados para votar reforma da Previdência (Foto: Reprodução)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a atacar o governo do presidente Jair Bolsonaro no sábado (23)  Segundo ele, Bolsonaro não deveria “terceirizar a articulação política”.

Ainda conforme Maia, Bolsonaro está tentando transferir para os chefes da Câmara e do Senado a responsabilidade que deveria ser do presidente da República.

“Quer dizer, transfere para o presidente da Câmara e para o presidente do Senado uma responsabilidade que é dele. Fica transferindo e criticando: ‘Ah, a velha política está me pressionando, estão me pressionando’. Ele precisa assumir essa articulação, porque ele precisa dizer o que é a nova política”, disse ao chegar para reunião do PPS, em Brasília.

Ele ressalta que o Brasil quer construir um ambiente novo. “Ele [Bolsonaro] foi eleito para isso, ele precisa colocar alguma coisa no lugar”, afirmou.

Maia acredita que, quando voltar da viagem que está fazendo ao Chile, Bolsonaro deveria conversar pessoalmente com os partidos que apoiam a reforma da Previdência.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do DEM na Câmara, comparou o governo Bolsonaro a um carro desgovernado. Ele concorda que o presidente e seus auxiliares não estão articulando para que a agenda do governo seja aprovada pelo Congresso.

A bancada do PSD na Câmara divulgou uma nota de apoio a Rodrigo Maia no Facebook, no sábado (23):

“[..]Para a bancada do PSD na Câmara dos Deputados, os ataques gratuitos à pessoa do Presidente Rodrigo Maia, além de agredir covardemente a sua dignidade pessoal e política, buscam erodir, sobretudo, o Poder Legislativo, esteio do regime democrático e fundamento da República. A nossa pronta e contundente repulsa a esses ataques é, também, um alerta contra os maléficos desígnios dos que hoje agridem reputações e amanhã, se permitirmos, avançarão contra as instituições.”, diz trecho da nota.

 

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